Segundo a tradição oral, Arno Wergeld, um analista visigodo, teria uma vez dito que "os suevos morreram de inanição", ao referir-se à forma como este povo minguou. Detalhes sobre o desaparecimento gradual dos suevos nós não temos, mas sabemos que aos poucos esses germânicos da lusitânia "deixaram a vida para entrar na História"
Ocorre que este analista dos tempos antigos encontrou um documento original na Biblioteca Episcopal de Trás-dos-Montes que lança luz sobre tais acontecimentos. Parece que um nobre decaído cruzou os Pirineus e os territórios mouros até ser acolhido pelos Suevos. Chamava-se Mao Zedungix e dizia-se brigado com Carlos Marx, que a historiografia acredita ser o próprio imperador Carolíngio, atribuindo a pequena discrepância entre os nomes a um erro do copista.
Mao Zedungix denunciou Marx por suas relações com o Bispo de Roma. Foi Mao quem cunhou a maldosa frase "O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma". A análise semiótica dos seus elementos nos permite ver que Mao associa os estados papais com uma imagem de decadência (ratos, roupas roidas) e ainda chama o bispo de Rei, figura altamente odiada pelos romanos.
Mao convenceu a todos que o importante é ter um discurso político, promovendo uma verdadeira Revolução Cultural entre os Suevos de Trás-dos-Montes. Subitamente, os agricultores denunciaram as colheitas como uma atitude pequeno-burguesa e passaram a marchar dia e noite cantando palavras de ordem, como "A une ao lado dos trabalhadores" e "fora lula". Artesãos, ferreiros, copistas, padres, druidas, prostitutas, seminaristas, analistas, cronistas, bardos e guerreiros pararam todos de exercer suas funções e passaram a andar pelas ruas 24 horas por dia cantando músicas politizadas e gritando que iam mudar o mundo.
Os filhos ao invés de obedecer aos pais passaram a denunciá-los, sempre bradando palavras de ordem. O comitatus do Rei acusou os Mouros de Tânger como "tigres de papel" e o confronto entre os guerreiros que diziam que o tigre era de papel pardo e os que diziam que era de papel marchê saiu de controle e tomou proporções gigantescas. Toda a guarda do rei pereceu neste episódio sangrento. As fontes nos contam que o rei não pode tomar atitude alguma, pois estava ocupado redigindo "Preconceitos de Classe na Antiguidade: um estudo do assédio moral de Zeus sobre Hephaestus". Esta obra não chegou aos dias atuais.
Eventualmente alguém se tocou que não havia o que comer ou vestir já que ninguém mais atentava para as atividades mundanas. Pior, os escravos fugiram todos. De qualquer modo, era tarde.
"os suevos morreram de inanição". A historiografia sempre prensou nesta frase como metáfora, mas minhas pesquisas mostram que ela é bastante literal. Por isso que hoje os portugueses não são germânicos. E portugueses que são, podem até achar que isto é um elogio!
Será que as enquetes se empilham igual aos posts?
Você acha que eu devia voltar a escrever?
Tuesday, August 22, 2006
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1 comment:
"E portugueses que são, podem até achar que isto é um elogio!"
Deves estar a confundir os portugueses com os brasileiros. Por aqui não há essas obsessões raciais como por aí. Obviamente que nenhum português é germânico tal como não são lusitanos. São portugueses.
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