Será que as enquetes se empilham igual aos posts?

Você acha que eu devia voltar a escrever?

Tuesday, November 28, 2006

FODAM-SE OS POMBOS!!!!

Um pombo acabou de cagar na minha cabeça. Literalmente. As doenças que eu estou sujeito a desenvolver por causa disto são: salmonelose, criptococose (que tem afinidade pelo sistema nervoso central), histoplasmose, ornitose, toxoplasmose e pistacose, esta última estritamente relacionada a essas merdas de aves.

É claro que esses pequenos demônios, essas merdas de ratos alados que simbolizam a porra da paz deveriam morrer todos! Pelo menos todos os que estão no Brasil, de onde eles não são originários. Eles servem para propagar doenças e para cagalhofar os ninhos das aves naturais da nossa fauna, matando-as. Portanto, antes de alimentar um pombo, pense melhor e se mate.

historiografia vs ideologia?

Para o historiador, há que se tomar cuidado com a escolha dos termos quando se fala das transgressões conjugais contra a mulher. Senão fica parecendo que o que se evoca é a intervenção de um poder superior, temporal ou divino, para reparar as injustiças do marido, ao passo em que a mulher, essa eterna incapaz, continua não-emancipada e dependendo de salvação.

Friday, November 24, 2006

A quem interessar possa

Revelei aquele filme que tem um monte de fotos absolutamente idênticas...
A distribuição das cópias começará na segunda feira!

Sunday, November 19, 2006

Delete-se Cartago

O Pasquale Cipro Neto explicou na coluna dele no Globo hoje que 'to delete' e 'indelével', têm a mesma origem, delere, verbo que ficou imortalizado na expressão 'delenda cartago', de Catão, o Chato.

Logo, deletar não seria um anglicismo e sim um resgate das nossas raizes latinas. Ergo deleto, tu deletas, ora pois. E depois, que ameaça a língua é essa que não afeta a estrutura? Se nós falássemos 'eu delete, tu delete, ele deletes, nós delete' isso sim indicaria uma anglicisação da língua. Mas deletar mostra que nós pegamos um radical latino, deletus e apropriamo-nos dele, transformando-o criativa e pragmaticamente: deleto, deletas, deleta, deletamos.

Apropriar-se de e romanizar as coisas aliás, é uma característica extremamente romana. Nossos antepassados devem estar orgulhosos.

Wednesday, November 15, 2006

Abaixo a Patrulha!

Vocês já pararam pra pensar que preconceito não é crime? É sério! Eu já tô de saco cheio de ouvir que tudo é preconceito. Tem até campanha na TV dizendo "abaixo o preconceito", como se o preconceito não fosse algo inerente a seres pensantes. É óbvio que seres pensantes a qualquer tempo, de qualquer época, irão comparar as coisas novas com as suas experiências prévias. Se um homem que já ouviu falar de ataques de leões assustar-se com um tigre, não é isso um preconceito?

Preconceito não é crime. Discriminação é. Discriminação é ação, preconceito é idéia, e patrulhamento de idéias não combina com liberdade de expressão. Se a idéia não for boa, azar de quem a tem. Se a idéia levar ao crime, cadeia. Nenhum trotskysta deve ser preso por apenas pensar em controlar o pensamento alheio, assim como ninguém deve ser preso por apenas pensar em matar trotskistas.

Tuesday, November 14, 2006

A gente sabe que está ficando doido (e velho) quando...

... uma classicista escreve no seu perfil do orkut "Tempus Frangit, tempus fugit", e a gente pensa "et Bamerindus peculium in bonus restatus est".

Monday, November 13, 2006

O Pesadelo do Historiador

Tô vendo um rapaz no Jô soares, que ao receber um baú com 5000 cartas da família, que era de senhores de engenho do nordeste, ao invés de conservar ou doar para um museu ou fundação começou a pintar coisas em cima das cartas.

E a TV ainda mostra isso como se fosse uma coisa boa... Um bando de cartas centenárias com pinceladas de tinta colorida por cima penduradas na parede. Eu só consigo pensar "assassino de documentos, assassino de documentos".

argh.
Eu tenho uma idéia que há de agradar os comunistas de plantão: soube hoje pela TV que a Venezuela irá construir uma refinaria em Pernambuco. Boa. Quando ficar pronta a gente pode nacionalizá-la na cara dura, não seria fantástico?

O que? Ouço vozes questionando "e os contratos"? Mas era isso que eu questionava na questão Bolívia...

Friday, November 10, 2006

Loucademia, louca loucademia.

Em dezembro entrego artigo para publicação em anal. Larry Flynt não faria melhor!

Monday, November 06, 2006

A vingança dos provedores paraestatais

Vocês lembram dos provedores de internet? Aqueles que não serviam pra nada mas todo mundo era obrigado a pagar? Com o avanço da banda larga é cada vez maior o número de usuários que não usam provedores, já que não é nem nunca foi o "provedor" que lhe provê a interconexão com o mundo, mas sim as grandes empresas de telecomunicações, estatais ou não. O "provedor" é tão somente um parasita, que recebe para conectar você a uma destas grandes empresas, e no momento em que muitas destas empresas oferecem a interconexão diretamente, sem o parasita-provedor, a existência destes fica em cheque.

Agora o jornal da globo noticia que o congresso está analisando uma lei para forçar todo mundo a se cadastrar em um provedor, em nome da segurança. Mas eu pergunto, a empresa que me oferece internet de banda larga já não possui meu cadastro? As contas não vêm para minha casa? A verdade é que a obrigatoriedade do cadastro no provedor só tem uma função: salvar os provedores da falência, porque deve ter muito amigo de deputado operando essas microempresas que não fazem nada, não servem para nada, não produzem nada. Assim fica garantida a sobrevivência destas mamíferas paraestatais. Teremos que pagar pelo acesso a internet, e teremos que pagar adicionalmente pelo cadastro no provedor - e algo me diz que não será pouco.

em tempo: quintus fabius pictor não tem provedor de acesso à internet.

Friday, November 03, 2006

Estamos falando de que sociedade mesmo?

"The subjects to which I'd ask each of my readers to devote his attention to are these - life and morals of the community (...) Then, as the standard of morality gradually lowers, let him follow the decay of the national character, observing how at first it slowly sinks, then slips downward more and more rapidly, and finally begins to plunge into headlong ruin, until he reaches these days in which we can bear neither our diseases nor their remedies" (Titus Livius, circa 17 ad)