Será que as enquetes se empilham igual aos posts?
Você acha que eu devia voltar a escrever?
Tuesday, June 27, 2006
Felipão V, Rey de España y Portugal
Por falar em copa do mundo, adorei aquela encenação da Batalha de Guararapes no estádio de Nuremberg! Parece que a equipe calvinista se revoltou contra Felipão V, técnico de Portugal y Espanha e desceu o cacete nos papistas alentejanos. Que terminaram por mandar os holandeses de volta pra casa.
Medievalismo Portenho
Os argentinos sempre se disseram ingleses, mas assistindo os jogos da copa eu descobri a verdade: eles pensam que são saxões da baixa idade média. Senão como explicar a aparência cabeluda e excessivamente suja de seus atacantes? Se tivessem piolhos poderiam perfeitamente circular na côrte de Haroldo III.
Sunday, June 18, 2006
impedimento
Se bem que com El Gordo Febril y cheio de Bolhas em campo a gente joga com 10... vamos ver.
Friday, June 16, 2006
Ronaldinho
Já dizia Shakespeare que não se pode confiar nos magros, mas acho que o Parreira confia demais no gordo!
Friday, June 09, 2006
principia mathematica
A Vanessa e o Bernardo ficaram me instigando hoje a escrever sobre uma discussão que tivemos em aula. Alguém sustentou a hipótese de que a língua inglesa é pobre e que daqui a 50 anos ninguém lembrará de um só trabalho em inglês, ao passo que o latim seria eterno. Appia Cláudia sustentou uma tese um pouco mais defensável, segundo a qual o inglês é apenas estruturalmente pobre.
Qualquer bossal que estude informática em uma universidade decente está familiarizado com a hierarquia de Chomsky e as famosas expressões regulares, gramáticas livres de contexto, gramáticas sensíveis ao contexto etc.
Quem estuda letras no entanto, não estuda matemática e perde a grande oportunidade de perceber que essa hierarquia tem fundamento e função: demonstra-se que todas as palavra s geradas pelo conjunto-potência dos símbolos do alfabeto mais as regras gramaticais, em cada nível, ficam dentro da mesma classe de equivalência.
Isso é muito importante para o profissional de informática porque assim nós definimos o tipo de automatização necessário para reconhecer cada palavra formada em um determinado nível. Por exemplo: as calculadoras precisam reconhecer palavras (linguisticamente, uma conta é um tipo de palavra gerada por uma expressão regular mais um conjunto finito de símbolos) !
Tecnicamente, para reconhecer palavras do nível mais simples (expressões regulares) usamos uma abstração chamada autômato de estados finitos; Para reconhecer uma palavra formada no segundo nível, gramáticas livres de contexto, empregamos um autômato de pilha. As linguagens de programação costumam ficar no nível seguinte, o das gramáticas sensíveis ao contexto, e também há um tipo de automação específica para reconhecer os possíveis padrões daí resultantes, e é assim que a gente pode programar um computador para ser programável. (perceberam o que eu disse?)
O nível mais complexo é o das gramáticas livres (unrestricted), e em tese, para validar uma palavra dentro dessa classe precisamos de uma máquina de turing.
Eu só aceito que se diga uma linguagem é mais pobre que outra se elas ficam em diferentes classes hierarquicas. Isso é técnico, científico e matemático. O resto é ideologia. O universo das possíveis comunicações não é dado pelo número de tempos verbais ou desinências genero-pessoais. Sequer pelo número de diferentes palavras. O que faz uma pessoa achar que o índio que chama "pá" de "colher pra cavar" tem uma língua mais pobre, é o preconceito do conquistador. O que faz o brasileiro achar que "procurar" é superior a "to search" é o seu nacionalismo. Do ponto de vista matemático, todas as linguagens naturais são equivalentes.
how about that?
Qualquer bossal que estude informática em uma universidade decente está familiarizado com a hierarquia de Chomsky e as famosas expressões regulares, gramáticas livres de contexto, gramáticas sensíveis ao contexto etc.
Quem estuda letras no entanto, não estuda matemática e perde a grande oportunidade de perceber que essa hierarquia tem fundamento e função: demonstra-se que todas as palavra s geradas pelo conjunto-potência dos símbolos do alfabeto mais as regras gramaticais, em cada nível, ficam dentro da mesma classe de equivalência.
Isso é muito importante para o profissional de informática porque assim nós definimos o tipo de automatização necessário para reconhecer cada palavra formada em um determinado nível. Por exemplo: as calculadoras precisam reconhecer palavras (linguisticamente, uma conta é um tipo de palavra gerada por uma expressão regular mais um conjunto finito de símbolos) !
Tecnicamente, para reconhecer palavras do nível mais simples (expressões regulares) usamos uma abstração chamada autômato de estados finitos; Para reconhecer uma palavra formada no segundo nível, gramáticas livres de contexto, empregamos um autômato de pilha. As linguagens de programação costumam ficar no nível seguinte, o das gramáticas sensíveis ao contexto, e também há um tipo de automação específica para reconhecer os possíveis padrões daí resultantes, e é assim que a gente pode programar um computador para ser programável. (perceberam o que eu disse?)
O nível mais complexo é o das gramáticas livres (unrestricted), e em tese, para validar uma palavra dentro dessa classe precisamos de uma máquina de turing.
Eu só aceito que se diga uma linguagem é mais pobre que outra se elas ficam em diferentes classes hierarquicas. Isso é técnico, científico e matemático. O resto é ideologia. O universo das possíveis comunicações não é dado pelo número de tempos verbais ou desinências genero-pessoais. Sequer pelo número de diferentes palavras. O que faz uma pessoa achar que o índio que chama "pá" de "colher pra cavar" tem uma língua mais pobre, é o preconceito do conquistador. O que faz o brasileiro achar que "procurar" é superior a "to search" é o seu nacionalismo. Do ponto de vista matemático, todas as linguagens naturais são equivalentes.
how about that?
Wednesday, June 07, 2006
Cantamus romani carmenum
Um dos compositores de maior influência do período clássico foi Chico Buarque da Bélgica (lembrem-se de que ainda não havia a Holanda: "Galia est omni divisa in partes tres, quarum unam incolunt Belgae..." Mundo Antigo I, gente!)
Enfim. A questão é que Chicus Buarquius Belgae compos versos em homenagem a meu antepassado direto, Quintus Fabius Maximus. Versos estes que reproduzo aqui.
Hoje você é quem manda
Falou tá falado
Não tem discussão.
Quem era consul hoje anda
falando de lado
E olhando pro chão, viu?
Você que trouxe seus licitores
Ora tenha a fineza de os dispensar
Você que se acha o consul
saiba que hoje eu sou
Ditador.
PS: Vocês tão achando que eu sou a única pessoa a pesquisar música antiga? Que tal esse trechinho aqui, tirada da página do matemático Eric Conrad?
"In Ventus Flare (Roberto Dylano)
De quot viis viro ambulandum est, dum virum appelatur(...)"
Enfim. A questão é que Chicus Buarquius Belgae compos versos em homenagem a meu antepassado direto, Quintus Fabius Maximus. Versos estes que reproduzo aqui.
Hoje você é quem manda
Falou tá falado
Não tem discussão.
Quem era consul hoje anda
falando de lado
E olhando pro chão, viu?
Você que trouxe seus licitores
Ora tenha a fineza de os dispensar
Você que se acha o consul
saiba que hoje eu sou
Ditador.
PS: Vocês tão achando que eu sou a única pessoa a pesquisar música antiga? Que tal esse trechinho aqui, tirada da página do matemático Eric Conrad?
"In Ventus Flare (Roberto Dylano)
De quot viis viro ambulandum est, dum virum appelatur(...)"
Cantamus carmenum poeni
Como pesquisador do cancioneiro popular mediterrâneo, decidi publicar neste blog as letras de músicas que embora hoje estejam esquecidas, outrora já conheceram o olimpo das paradas de sucesso da antiguidade, ao lado de composições consagradas de bandas eternas como "Besourii" ou "Calculi Mobiles".
A primeira letra é do compositor e interprete plebeu Moraius Moreira (repare que ele só tem dois nomes) e foi muito popular em 216 ac, especialmente em Cartago e Lepicis Magna.
Aníbal Barca (por Moraius Moreira)
Enquanto eu corria, assim eu ia
a gritar, correndo do Aníbal Barca
por minha cabeça não passava
só, só, somente só
assim eu vou gritar, assim eu vou correr
A coisa tá
preta, preta, pretinha
prende a calígula na canela
e corre pra não morrer
corre como pássaro que vive avoando
corre avoando sem nunca mais parar
Ai, ai, Anibal Barca, não venha me matar
A primeira letra é do compositor e interprete plebeu Moraius Moreira (repare que ele só tem dois nomes) e foi muito popular em 216 ac, especialmente em Cartago e Lepicis Magna.
Aníbal Barca (por Moraius Moreira)
Enquanto eu corria, assim eu ia
a gritar, correndo do Aníbal Barca
por minha cabeça não passava
só, só, somente só
assim eu vou gritar, assim eu vou correr
A coisa tá
preta, preta, pretinha
prende a calígula na canela
e corre pra não morrer
corre como pássaro que vive avoando
corre avoando sem nunca mais parar
Ai, ai, Anibal Barca, não venha me matar
Friday, June 02, 2006
Rector Magnetus
Ter um passe para ir ao cinema é uma experiência única; Assitir X-Men 3, dar a volta e entrar de novo no multiplex para assistir O Código DaVinci em seguida, outra!
Você atinge uma nova compreensão do enredo: o primeiro filme termina com o Magneto perdendo os seus poderes devido à uma droga supressora de mutações, e o segundo filme começa com ele na França, disfarçado de Sir Teabling e tentando matar o Dan Stubart!! Mas é lógico! E vocês pensaram que ele ia deixar de ser vilão só porque ele perdeu os poderes? Esse Ian Mckelley nunca me enganou!
E o Capitão Picard hein? Nunca imaginei em vê-lo fazendo o papel de um camisa vermelha! Morrer assim de cara logo no comecinho do filme... sacanagem!
Você atinge uma nova compreensão do enredo: o primeiro filme termina com o Magneto perdendo os seus poderes devido à uma droga supressora de mutações, e o segundo filme começa com ele na França, disfarçado de Sir Teabling e tentando matar o Dan Stubart!! Mas é lógico! E vocês pensaram que ele ia deixar de ser vilão só porque ele perdeu os poderes? Esse Ian Mckelley nunca me enganou!
E o Capitão Picard hein? Nunca imaginei em vê-lo fazendo o papel de um camisa vermelha! Morrer assim de cara logo no comecinho do filme... sacanagem!
History Channel Brasilium odi.
Parece que a NET colocou o History Channel na sua grade de canais (é o 30), mas traduziu metade da programação com a bunda. O espectador é obrigado a ouvir palhaçadas como "o rio Ráini (sic) marcava a fronteira do Império Romano ", ou o "massacre da floresta de Tói-bãrg (sic)".
Mas esta é a primeira metade da tentativa de DESAGRADAR gregos e troianos. Essa é a parte que irrita quem fala inglês. Claro que tinha que ter uma parte para irritar quem fala português, e isso foi facilmente solucionado: TRECHOS INTEIROS DE CADA PROGRAMA ficaram em inglês, sem tradução, dublagem ou legenda.
Basicamente, todos os narradores são dublados em português mal traduzido, e todos os depoimentos ficam em inglês.
E eles cobram por isso.
E ainda tem neoliberais que dizem o quão eficiente o capitalismo é! haha.
Mas esta é a primeira metade da tentativa de DESAGRADAR gregos e troianos. Essa é a parte que irrita quem fala inglês. Claro que tinha que ter uma parte para irritar quem fala português, e isso foi facilmente solucionado: TRECHOS INTEIROS DE CADA PROGRAMA ficaram em inglês, sem tradução, dublagem ou legenda.
Basicamente, todos os narradores são dublados em português mal traduzido, e todos os depoimentos ficam em inglês.
E eles cobram por isso.
E ainda tem neoliberais que dizem o quão eficiente o capitalismo é! haha.
Subscribe to:
Posts (Atom)