Será que as enquetes se empilham igual aos posts?
Você acha que eu devia voltar a escrever?
Sunday, February 12, 2006
CALCVLVS ROSETA.calculus roseta.πέτρα ροςετα
ANTE DIEM II IDVS FEBRVARIS registre-se que este belíssimo M O U S E P A D em basalto negro (mentira, é neoprene) com a mesma mensagem grafada em hieróglifos, demótico e grego foi presente do amicus Aulus Celsius Champollionus, que o trouxe da longínqua Londonium três dias após as calendas de fevereiro, entregando-o a mim próximo aos idos do referido mês. Can't thank you enough, my friend!Ave!
Friday, February 03, 2006
Ich lehre euch den letzte Mensch
Quem diria que caberia aos filhos dos orgulhosos vikings encarnar o papel descrito por Nietzsche do Último Homem?
Para Nietzsche, o homem é uma corda bamba perigosa entre a fera e o übermensch. E o proverbial último homem é uma criatura medíocre, que preza o conforto acima de tudo e não tem nenhum desejo de se aprimorar ou realizar coisas. Para mim, o último homem é exatamente a criatura sem sangue nas veias que ao receber um tapa na cara oferece a outra face - se for esse o preço para continuar sentando no sofá assistindo a sua tv.
O que me faz pensar em parafrasear Rubem Braga: o cristianismo parece ser máquina de amansar bárbaro, distrair bárbaro, fazer bárbaro dormir.
Senão, como explicar que o grande chefe das tribos da Jutlândia venha a público com o rabo entre as pernas pedir desculpas enquanto arrastam, queimam e desonram sua bandeira nacional?!
É como o Lula pedir desculpas aos hindus pelo churrasco que os brasileiros comem.
E por falar em brasileiros, até mesmo nós somos menos complacentes. Quando, em decorrência do nosso apoio à Venâncio Flores, uruguaios xenófobos arrastaram o Pavilhão Imperial pelas ruas de Montevidéo, ateando-lhe fogo em seguida, o Almirante Tamandaré pediu permissão para retaliar bombardeando-lhes aquela cidade, em desagravo à honra nacional!
Com louvável moderação, Dom Pedro II não o permitiu. Mas também não foi à público pedir desculpas pela posição brasileira em relação ao Prata.
Para Nietzsche, o homem é uma corda bamba perigosa entre a fera e o übermensch. E o proverbial último homem é uma criatura medíocre, que preza o conforto acima de tudo e não tem nenhum desejo de se aprimorar ou realizar coisas. Para mim, o último homem é exatamente a criatura sem sangue nas veias que ao receber um tapa na cara oferece a outra face - se for esse o preço para continuar sentando no sofá assistindo a sua tv.
O que me faz pensar em parafrasear Rubem Braga: o cristianismo parece ser máquina de amansar bárbaro, distrair bárbaro, fazer bárbaro dormir.
Senão, como explicar que o grande chefe das tribos da Jutlândia venha a público com o rabo entre as pernas pedir desculpas enquanto arrastam, queimam e desonram sua bandeira nacional?!
É como o Lula pedir desculpas aos hindus pelo churrasco que os brasileiros comem.
E por falar em brasileiros, até mesmo nós somos menos complacentes. Quando, em decorrência do nosso apoio à Venâncio Flores, uruguaios xenófobos arrastaram o Pavilhão Imperial pelas ruas de Montevidéo, ateando-lhe fogo em seguida, o Almirante Tamandaré pediu permissão para retaliar bombardeando-lhes aquela cidade, em desagravo à honra nacional!
Com louvável moderação, Dom Pedro II não o permitiu. Mas também não foi à público pedir desculpas pela posição brasileira em relação ao Prata.
Subscribe to:
Posts (Atom)