Será que as enquetes se empilham igual aos posts?

Você acha que eu devia voltar a escrever?

Tuesday, May 29, 2007

This may come to you as a shock, but...

Descobri hoje que George Bush é o deus dos hebreus! Vejamos: O cara tingiu os rios de sangue, matou o primogênito do Faraó Saddam junto com uma porrada de outros, fez chover fogo sobre Bagdá... tudo coincidência?

Um leitor atento poderia objetar: mas e o arbusto em chamas? E eu responderei com outra pergunta: E o cérebro de vegetal?

Monday, May 21, 2007

condenação da micro-história

"Quem espera, examinando Histórias parciais, adquirir uma visão correta da História em seu conjunto, está, segundo me parece, na situação de alguém que, depois de ter visto os membros esparsos de um animal antes vivo e belo, imagina haver contemplado exatamente o próprio animal cheio de energia e na plenitude de sua beleza (...) As Histórias parciais, portanto, contribuem muito pouco para o conhecimento do todo e parar formar uma convicção quanto à sua veracidade" (Políbio, I,4,1)

condenação de além-túmulo

"Quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habituado ao seu governo exclusivo (...)?" (Polibius, I,1,1)

Democracia? Onde?

"Um governo em que a multidão inteira é livre para satisfazer a todas as suas vontades e caprichos não é uma verdadeira democracia; somente a comunidade onde se observam a tradição e o costume de reverenciar os deuses, de honrar os pais, de respeitar os mais velhos e de obedecer às leis, e onde prevalece a vontade da maioria, pode receber o nome de democracia"

(POLIBIUS, História. 6.4.)

E Aristóteles era contra a acumulação capitalista!

"Money was intended to be used in exchange, but not to increase at interest. And this term interest, which means the birth of money from money, is applied to the breeding of money because the offspring resembles the parent. Wherefore of an modes of getting wealth this is the most unnatural."

Não sei porque a esquerda radical que não toma banho nem corta os cabelos não gosta dele.

Sunday, May 20, 2007

sobre pesquisa e sobre computação

O Pessoal do Napratica gosta de grandes temas e de metadiscussões. Eu, para não ficar pra trás, vou mostrar que tenho um lado intelectual capaz de debruçar-se sobre temáticas sérias ou moderninhas (notem que a conjunção de ambas é difícil). Segue um texto do E.W. Dijkstra. Leiam, reflitam e comentem, seus putinhos.

In academia, in industry, and in the commercial world, there is a widespread belief that computing science as such has been all but completed and that, consequently, computing has "matured" from a theoretical topic for the scientists to a practical issue for the engineers, the managers and the entrepreneurs, i.e. mostly people - and there are many of those! - who can accept the application of science for the obvious benefits, but feel rather uncomfortable with its creation because they don't understand what the doing of research, with its intangible goals and its uncertain rewards, entails. This widespread belief, however, is only correct if we identify the goals of computing science with what has been accomplished and forget those goals that we have failed to reach, even if they are too important to be ignored.

I would therefore like to posit that computing's central challenge, viz. "How not to make a mess of it", has not been met. On the contrary, most of our systems are much more complicated than can be considered healthy, and are too messy and chaotic to be used in comfort and confidence. The average customer of the computing industry has been served so poorly that he expects his system to crash all the time, and we witness a massive worldwide distribution of bug-ridden software for which we should be deeply ashamed.

For us scientists it is very tempting to blame the lack of education of the average engineer, the short-sightedness of the managers and the malice of the entrepreneurs for this sorry state of affairs, but that won't do. You see, while we all know that unmastered complexity is at the root of the misery, we do not know what degree of simplicity can be obtained, nor to what extent the intrinsic complexity of the whole design has to show up in the interfaces.

We simply do not know yet the limits of disentanglement. We do not know yet whether intrinsic intricacy can be distinguished from accidental intricacy. We do not know yet whether trade-offs will be possible. We do not know yet whether we can invent for intricacy a meaningful concept about which we can prove theorems that help. To put it bluntly, we simply do not know yet what we should be talking about, but that should not worry us, for it just illustrates what was meant by "intangible goals and uncertain rewards".

Wednesday, May 16, 2007

O menágè à Oremilda

(pequena homenagem à aluna de um amigo que têm tão bizarro nome)

Oremilda Mild Ore
Dá a bunda
Hardcore
Como a Poe dava
Leonore
in her ass
a drilling bore
the little lass
feeling sore
only this
ando nothing more
'twas some visitor entreating entrance into her chamber's door
some late visitor entreating entrance into her chamber's door
Her very name I abhore
but enough of this,
I implore
Qoth the raven,
(bad poems)
nevermore.

Sunday, May 13, 2007

O Magistério me ensinou que... (I)

Se os país não têm pena dos filhos deveriam ter dos seus professores, que terão nomes complicadíssimos em seus diários.

Wednesday, May 09, 2007

Lulinha Pocotó (MC Morales )

Vô falando erradinho
Purtuguês é de dar dó
O plural posso esquecê
Pois sou lulinha pocotó

Pocotó, pocotó
Pocotó, o lulinha pocotó

Pocotó, pocotó
Pocotó, o lulinha pocotó pocotó

O jumento e o burrinho
Eles nunca andam só
Quando sai pra passear
Levam o lula pocotó

Pocotó, pocotó
Pocotó, o lulinha pocotó

Pocotó, pocotó
Pocotó, o lulinha pocotó

Oclocracia se faz assim (II)

Ouvi dizer que o amante japonês da Barbie, Gushi-Ken, está planejando aumentar a popularidade do desgoverno petista no seio do lumpenproletariado juvenil e retornar às boas graças ex-patrão: ele pretende mandar trocar a execução do hino nacional nas escolas pelo funk do Framengo.

Eles estão baratinados

Tem livro didático aí dizendo que os egípicios da antiguidade eram afro-brasileiros. A prova do dispararte é o seguinte silogismo estranho:

1. O que nós entendemos como Egito Antigo ficava em um lugar que hoje chamamos de Africa.
2. Os afro-brasileiros vêem da Africa.
3. Logo os caras que os gregos chamaram de egípcios deviam ser afro-brasileiros.

Vocês acham que acabou? Não não acabou não. Eles botam uma figura de um faraó com a sua peruquinha e escrevem "veja como ele tinha cabelo enroladinho!"

Bem, isso é a mesma coisa que dizer que só tinha velho nas cortes européias porque todo mundo usava peruca branca.

Realmente o MEC tá recomendando qualquer merda.

Sméagol

Eu fico comentando no blog dos outros e depois acho meus cometários tão divertidos que quero postá-los aqui. Então... os caras do Nateoriaapraticaeoutra lamentaram a derrota da Ségolène na frança. Mas, porra! Com um nome desses ela só pode ser a mãe do Gollum! Você votaria na mãe do Sméagol? Eu não votaria.

Até porque ela ia passar o governo inteiro enroscada na semana de 35 horas balbuciando "mon preciéux, mon preccieuxxxx"...

Sunday, May 06, 2007

Bush e o Duende Verde

Ler o "Na Prática a Teoria é Outra" me fez pensar sobre o MST. Como todos sabem, o MST é um braço armado da TFP, que defende a volta do feudalismo ('Não mais deveres sem direitos / Não mais direitos sem deveres'). Como não existe feudalismo sem uma burguesia opositora é claro que a sua agenda contra-revolucionária de extermínio do agronegócio enfrenta a resistência das forças que há mais de 200 anos fizeram a revolução francesa e mudaram a cara da sociedade.

Stédile de Nova Orleans e Bragança é a cara de George Bush. Não acreditam? Pois ambos são broncos e ignorantes; Ambos estão envolvidos em cruzadas fundamentalistas; Ambos invadem a terra dos outros sem a menor consideração pelas leis, opinião pública ou quaisquer organismos. ('Perdeu, perdeu!') Bush tem pesadelos ao ouvir o nome do demoníaco Osama, e Stédile...

Bem, Stédile não é o homem-aranha mas tem pesadelos ao ouvir o nome do Duende Verde, digo, Demônio Verde: o Eucalipto.