O Pasquale Cipro Neto explicou na coluna dele no Globo hoje que 'to delete' e 'indelével', têm a mesma origem, delere, verbo que ficou imortalizado na expressão 'delenda cartago', de Catão, o Chato.
Logo, deletar não seria um anglicismo e sim um resgate das nossas raizes latinas. Ergo deleto, tu deletas, ora pois. E depois, que ameaça a língua é essa que não afeta a estrutura? Se nós falássemos 'eu delete, tu delete, ele deletes, nós delete' isso sim indicaria uma anglicisação da língua. Mas deletar mostra que nós pegamos um radical latino, deletus e apropriamo-nos dele, transformando-o criativa e pragmaticamente: deleto, deletas, deleta, deletamos.
Apropriar-se de e romanizar as coisas aliás, é uma característica extremamente romana. Nossos antepassados devem estar orgulhosos.
Será que as enquetes se empilham igual aos posts?
Você acha que eu devia voltar a escrever?
Sunday, November 19, 2006
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